Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 9 de junho de 2016

I SIMPÓSIO PARA PACIENTES COM DORES CRÔNICAS - 06.07.2016

Dia 06.07 

I SIMPÓSIO PARA PACIENTES COM DORES CRÔNICAS

Centro de Convenções Rebouças
(ao lado do Ambulatório Central do Hospital das Clínicas/SP)
maiores informações e inscrições
Faça sua inscrição. Não deixe para última hora!

sábado, 4 de junho de 2016

Nevoeiro no Cérebro, Fibro Fog na Fibromialgia

Qual a causa?

Não esquecer!

VICTOR DE SCHWANBERG/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

 

Por Adrienne Dellwo - Avaliado por um médico credenciado. Atualizado em 15 de janeiro de 2016

 

A névoa no cérebro (também chamado de disfunção cognitiva) é uma das queixas mais comuns das pessoas com fibromialgia (SFM) e síndrome da fadiga crônica (SFC). Para muitos, pode ser grave e pode ter um impacto tão grande sobre suas vidas como dor ou fadiga. Na verdade, algumas pessoas dizem que a névoa do cérebro é mais uma deficiência do que um dos sintomas físicos.

O que provoca a Disfunção Cognitiva?

Ainda não se sabe exatamente o que causa esta disfunção nessas condições, mas temos um monte de teorias sobre possíveis fatores contribuintes, incluindo:
  • Falta de sono reparador 
  •  Fluxo sanguíneo anormal ou volume craniano;
  • Anormalidades Cerebrais;
  • Envelhecimento Cerebral Prematuro;
  • Distração mental devido à dor.
Na SFM, a disfunção cognitiva geralmente é pior quando a dor é pior. Em ambos os SFM e SFC, pode ser exacerbado quando você está ansioso, apressado, ou lidar com a sobrecarga sensorial.

A depressão, que é comum em SFM e SFC, também está associada à disfunção cognitiva. Alguns estudos, no entanto, mostram que a gravidade da névoa no cérebro não se correlaciona com os sintomas de depressão.

Uma série de medicamentos comuns para SFM e SFC podem contribuir para a disfunção cognitiva também.

Os sintomas

Os sintomas de confusão mental podem variar de leve a grave. Eles frequentemente variam de dia para o outro, e nem todos têm todos eles. Os sintomas incluem:

  • Uso da palavra - Dificuldade em recordar palavras conhecidas, uso de palavras incorretas, recuperação lenta de nomes.
  • Problemas de Memória a Curto Prazo - Esquecimento, incapacidade de lembrar o que leu ou ouviu.
  • Desorientação Direcional - Não reconhece o ambiente familiar, facilmente sente-se perdido, tem dificuldade em lembrar onde as coisas estão.
  • Dificuldades para multitarefas - Incapacidade de prestar atenção a mais de problemas para processamente de informação, facilmente são distraídos.
  • Dificuldades com a matemática ou números - Dificuldade para realizar operações matemáticas simples, lembrando sequências, transpondo números, dificuldade em lembrar números.
Algumas pessoas também podem ter outros tipos de disfunção cognitiva.

A pesquisa

Os pesquisadores estão aprendendo mais sobre os problemas cognitivos o tempo todo.

Um estudo de 2015 (Schmaling) sugeriu que as pessoas com ambos - SFM e SFC tinham comprometimento cognitivo mais do que aqueles com SFC sozinho. A memória verbal apareceu ligado a dor. Problemas com a percepção visual, por sua vez, foi ligada a aqueles com casos graves de SFC e sem SFM.

Outro estudo de 2015 (Ickmans) nessas condições de união (SFM e SFC) encontraram uma ligação entre a capacidade do cérebro para sintonizar a dor (chamada inibição da dor) e sua capacidade de desligar-se dos outros estímulos externos (chamados de inibição cognitiva.) Inibição da dor é uma característica conhecida da SFM. Inibição cognitiva pobre pode significar, por exemplo, que o paciente não pode seguir uma conversa, enquanto a TV está ligada, porque o seu cérebro não consegue filtrar o ruído de fundo.
No mesmo estudo, os pesquisadores observaram também que a dor maior autorelatada apareceu ligada aos tempos de reação mais lentos na SFC somente.

Uma equipe de pesquisa (Coppieters) explorou a ligação entre a capacidade cognitiva e sensibilização central - um sistema nervoso central excessivamente sensível - que se acredita ser uma característica fundamental subjacente da SFM, SFC e outras condições relacionadas. Eles encontraram:

  • comprometimento cognitivo apareceu ligado a sensibilização;
  • desempenho cognitivo apareceu significativamente relacionada ao processamento prejudicado da dor, hiperalgesia, e menor qualidade de saúde da vida.

Muitas pessoas com estas condições se queixam de que têm dificuldades para encontrar palavras. Um estudo de 2014 (Leavitt) mostrou que pessoas com SFM foram mais lentos na lembrança das palavras do que outras pessoas com déficits de memória. Aqueles no grupo com SFM, mostrou problemas de apuramento da palavra também tiveram déficits em 10 das 12 medições cognitivas, enquanto aqueles com problemas de apuramento de palavra no grupo de déficit de memória só mostrou em 8.

Lembrar o que ouvem também é difícil para muitos com essas condições, e pelo menos um estudo (Choi) corrobora esta afirmação. Os pesquisadores descobriram deficiência na forma como a informação auditiva é processada no cérebro de pessoas com SFM.

Esta é apenas uma amostragem da pesquisa sobre a névoa no cérebro,  muito mais é publicado regularmente. À medida que aprendemos mais, podemos ganhar tratamentos destinados especificamente a  disfunção cognitiva.

Transtornos de aprendizagem

Até agora, não existem provas de que o distúrbio cognitivo vem de outros distúrbios de aprendizagem conhecidos. No entanto, na SFM e SFC os problemas são semelhantes aos associados a distúrbios como a dislexia (problemas de leitura), disfasia (é uma perturbação da linguagem, associada a uma lesão cerebral, que consiste na má coordenação das palavras) e discalculia (dificuldade de aprender matemática / tempo / problemas espaciais).

Se você acha que tem um distúrbio de aprendizagem reconhecido, fale com o seu médico. Um diagnóstico pode ajudá-lo a uma adaptação razoável no trabalho ou reforçar reivindicando benefícios para esta disfunção . O tratamento adequado pode ajudar a conviver melhor, também.

Levantando a névoa

Para algumas pessoas, a névoa no cérebro é resolvida com um tratamento eficaz para a dor ou problemas de sono.

No entanto, nem todos podem encontrar tratamentos eficazes, e faz com que tentem gerenciar esta disfunção cognitiva.

Suplementos são uma escolha comum. Enquanto não temos várias provas para apoiar a sua eficácia, alguns médicos, e pessoas com estas condições, dizem ter obtido ajuda através dos suplementos para a função cognitiva. Suplementos comuns para a névoa no cérebro incluem

  • 5-HTP (aminoácido natural*)
  • vitaminas do complexo B
  • carnitina (suplemento alimentar*)
  • colina (Colina é um catião orgânico, um nutriente essencial que faz parte do complexo B de vitaminas*)
  • Omega-3 (Óleo de peixe*)
  • Rhodiola (planta antidepressiva*)
  • Erva de São João
  • SAM-e (atua como uma vitamina especialmente para o humor, articulações e fígado*)
  • teanina (é um aminoácido extraído das folhas do chá verde*)
 *Fitoterápicos - Se é natural, não faz mal à saúde. Será mesmo?
Cáscara sagrada e sene para melhorar o funcionamento do intestino, 30 ervas e Caralluma para emagrecer, fitoterápicos para ansiedade, e mais uma infinidade deles. Com certeza alguém já te "receitou" algum produto natural para esses e outros problemas.
E com o pensamento de que "se é natural pode não fazer bem, mas mal também não faz", muitas pessoas utilizam esses produtos de forma indiscriminada, sem imaginar os possíveis riscos dessa prática.
Ao contrário do que muita gente pensa, os fitoterápicos podem provocar efeitos adversos, toxicidade e até mesmo apresentar contraindicações. Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins.
Segundo a ANVISA, eles devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população.
Os fitoterápicos industrializados devem ter registro no Ministério da Saúde e ter essa condição presente na embalagem.
Já as farmácias de manipulação, têm permissão para manipular fitoterápicos, mas esses produtos não são registrados na ANVISA. Um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em uma receita ou se sua fórmula constar na Farmacopeia Brasileira, no Formulário Nacional ou em obras equivalentes.
A maior parte dos fitoterápicos são seguros e eficazes, porém, como todo medicamento, requerem cuidados especiais no uso. Por isso, antes de ir á farmácia e comprar o produto que sua amiga indicou, consulte um médico ou nutricionista de forma presencial.
Somente eles poderão te orientar sobre qual a maneira correta de utilizá-los, assim como a quantidade, o tempo de administração e as contraindicações.
O mesmo vale para os chás, para ter o efeito desejado e não causar problemas à saúde eles devem ser utilizados nas quantidades e frequência corretas, assim como devem ser observadas as contraindicações.
**Não há evidências científicas quanto a "mistura" - interação medicamentosa - entre medicamentos e ervas ou chás, o que podem causar.

MEDICAÇÃO É COISA SÉRIA. A AUTOMEDICAÇÃO PODE MATAR


 Alguns médicos recomendam mudanças na dieta para incluir alimentos "amigos do cérebro", alguns dos quais são fontes naturais dos suplementos listados acima. Alguns desses alimentos são:

  • Peixe (Omega3)
  • Canola ou Óleo de Nozes
  • Ovos (Cholina)
  • Frutas e Vegetais
  • Carboidratos

Treino cognitivo

Os pesquisadores estão aprendendo mais sobre o cérebro e como ele funciona, e novas informações podem ajudar a entender a névoa no cérebro. A pesquisa sobre envelhecimento cerebral e algumas doenças degenerativas dele, mostram que o treinamento cognitivo pode retardar, parar ou, por vezes, reverter a disfunção cognitiva.

Alguns médicos usam programas de treinamento cognitivo, que muitas vezes incluem software que você usa em casa. Empresas de jogos de vídeo e sites oferecem jogos que podem melhorar a função cognitiva, e enquanto jogos específicos não foram avaliados pela capacidade, algumas evidências sugerem que os jogos de realidade virtual melhoram as habilidades de memória e de pensamento crítico.

Porque esta é uma área emergente da ciência, há propensão de saber mais sobre a cognição e formação cognitiva nos próximos anos. 

Fonte: 

Attree EA, Dancey CP, Pope AL. Cyberpsychology and Behavior. 2009 Aug;12(4):379-85. An assessment of prospective memory retrieval in woman with chronic fatigue syndrome using a virtual-reality environment; an initial study.
Burgmer M, et al. NeuroImage. 2009 Jan 15;44(2):502-8. Altered brain activity during pain processing in fibromyalgia.
Centers for Disease Control and Prevention. "Symptoms".
Choi W, et al. Clinical neurophysiology. 2015 Jul;126(7):1310-8. Impaired pre-attentive auditory processing in fibromyalgia: A mismatch negativity (MMN) study.
Cook DB, et al. NeuroImage. 2007 May 15;36(1):108-22. Functional neuroimaging correlates of mental fatigue induced by cognition among chronic fatigue syndrome patients and controls.
Coppierters I, et al. Pain physician. 2015 May-Jun;18(3):E389-401. Cognitive performance is related to central sensitization and health-related quality of life in patients with chronic whiplash-associated disorders and fibromyalgia.
Emad Y, et al. The Journal of Rheumatology. 2008 Jul;35(7):1371-7. Hippocampus dysfunction may explain symptoms of fibromyalgia syndrome.
Etnier JL, et al. Journal of Physical Activity and Health. 2009 Mar;6(2):239-46. Exercise, fibromyalgia, and fibrofog: a pilot study.
Ickmans K, et al. Pain physician. 2015 Sep-Oct;18(5):E841-52. Associations between cognitive performance and pain in chronic fatigue syndrome: comorbidity with fibromyalgia does matter.
Leavitt F, Katz RS. Journal of Clinical Rheumatology. 2008 Sug;14(4):214-8. Speed of mental operations in fibromyalgia: a selective naming speed deficit.
Leavitt F, Katz RS. 2014 Dec;115(3):828-39. Cognitive dysfunction in fibromyalgia: slow access to the mental lexicon.
Luerding R, et al. Brain: A Journal of Neurology. 2008 Dec;131(Pt 12):3222-31.Working memory performance is correlated with local brain morphology in the medial frontal and anterior cingulate cortex in fibromyalgia patients.
Mountz JM, et al. Arthritis and Rheumatism. 1995 Jul;38(7):926-38.Fibromyalgia in women. Abnormalities of regional cerebral blood flow in the thalamus and the caudate nucleus are associated with low pain threshold levels.
Schmaling KB, Betteron KL. Quality of life research. 2015 Oct 15. [Epub ahead of print] Neurocognitive complaints and functional status among patients with chronic fatigue syndrome and fibromyalgia.
Schmidt-Wilcke T, et al. Pain. 2007 Nov;132 Suppl 1:S109-16. Striatal grey matter increase in patients suffering from fibromyalgia--a voxel-based morphometry study.


Fonte: https://www.verywell.com/brain-fibro-fog-causes-symptoms-possible-treatment-716014

 Tradução
Google Translate
Sandra Santos - Fundadora Abrafibro

* e ** são observações da Abrafibro.










Distúrbios de linguagem em Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica



Saiba as causas desses problemas e como tratá-los

 

 

 

 

 


Mulher sênior que fala aos amigos na mesa do café no lar de idosos

Maskot / Getty Images


Se você tem fibromialgia ou síndrome de fadiga crônica e estão frustrados com problemas de linguagem, você não está sozinho! É comum para as pessoas com estas condições para encontrar pesquisas de seus cérebros para as palavras simples que eles simplesmente não conseguem lembrar. Em outras ocasiões, os indivíduos com esses diagnósticos podem ter dificuldade para escrever ou mesmo entender linguagem. Com esse comentário, saber porque as pessoas com esses transtornos muitas vezes têm problemas com tratamentos de linguagem e possíveis formas para sanar essas dificuldades.


Os sintomas linguagem imparidade

O comprometimento da linguagem é um sintoma de fibromialgia (SFM) e síndrome da fadiga crônica (SFC). É parte de um conjunto de sintomas conhecidos como "névoa fibro" ou fog. Os cientistas não tem provas de que estas alterações de linguagem estejam ligadas a doenças cerebrais conhecidas, mas esses problemas são semelhantes aos associados com um distúrbio de fala chamado disfasia (ou afasia , se é grave). 

Algumas pesquisas sobre a fibromialgia mostram um atraso específico em lembrar o nome, semelhante a disfasia nominal, que envolve substantivos.

Causas de distúrbios de linguagem

Os pesquisadores ainda não sabem por que as pessoas com fibromialgia ou SFC podem ter distúrbios de linguagem. Disfasia e afasia estão geralmente ligadas a lesão cerebral ou degeneração, tais como as que surgem a partir de um acidente vascular cerebral. No entanto, não temos evidência de que a SFM ou SFC podem causar este tipo de degeneração. Especialistas têm diversas teorias sobre possíveis fatores contribuintes. 

Eles acreditam que a falta de sono reparador pode levar a esses problemas, bem como anormalidades de fluxo sanguíneo ou volume. Anormalidades cerebrais, envelhecimento cerebral prematuro ou distração mental devido à dor podem todos causar problemas de linguagem.

Tratar distúrbios de linguagem

Sintoma de névoa no cérebro geralmente melhoram quando os níveis de dor e fadiga são bem tratados. No entanto, se você está tendo problemas de gestão com sua condição, você tem várias opções para aliviar sintomas. 

Consulte seu médico, leia livros de medicina ou procure em sites confiáveis ​​para obter mais suplementos e informações, mudanças na dieta e na formação cognitiva para pessoas com SFM e SFC.

Impacto em sua vida

Problemas de linguagem podem causar frustração e constrangimento. Eles tendem a ser imprevisível e podem perturbar a conversa a qualquer momento. 

Eles são muitas vezes pioram quando estamos sob stress. Quando você não pode se comunicar de forma eficaz, pode ser difícil de manter relacionamentos ou manter um emprego. Às vezes, as pessoas podem pensar que você está bêbado, desorientado, ou simplesmente não é muito inteligente. É possível que se torne temeroso na comunicação, e a ansiedade faz com que piore o problema. É importante gerir os seus níveis de estresse e aprender a manter a calma quando seu cérebro vacila.

Lidar com distúrbio de linguagem

Encontrar formas eficazes para lidar com distúrbios de linguagem podem ajudar a aliviar alguns impactos emocionais e sociais. Por exemplo, se você achar que é mais fácil escrever do que falar, você pode ter um tempo mais fácil se comunicar via e-mail ou de texto sempre que possível. 

Tenha certeza de que as pessoas mais próximas à você entendam este sintoma, para que eles possam ser pacientes ou ajudá-lo quando você estiver lutando para encontrar uma palavra. No trabalho, você pode solicitar adaptações razoáveis, tais como a obtenção de instruções, por escrito, em vez do ordens verbais. Com o tratamento adequado e de gestão e estratégias de enfrentamento eficazes, distúrbios de linguagem pode tornar-se "menos de um problema". A chave é continuar a trabalhar e comemorar cada pequeno passo em frente.

 Fontes:

Burgmer M, et al. NeuroImage. 2009 Jan 15;44(2):502-8. Altered brain activity during pain processing in fibromyalgia.
Centers for Disease Control and Prevention. "Symptoms".
Cicerone et al., Evidence-based cognitive rehabilitation: Updated Review of the literature from 1998 to 2002. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 2005 Vol 86; 1681-1692.
Cook DB, et al. NeuroImage. 2007 May 15;36(1):108-22. Functional neuroimaging correlates of mental fatigue induced by cognition among chronic fatigue syndrome patients and controls.
Emad Y, et al. The Journal of Rheumatology. 2008 Jul;35(7):1371-7. Hippocampus dysfunction may explain symptoms of fibromyalgia syndrome.
Jordan Lori and Hillis Argye. Disorders of speech and language: aphasia, apraxia and dysarthria. Current Opinion in Neurology 2006 19 (6): 580-585.
Leavitt F, Katz RS. Speed of mental operations in fibromyalgia: a selective naming speed deficit. Journal of Clinical Rheumatology. 2008 Aug;14(4):214-8.
Luerding R, et al. Brain: A Journal of Neurology. 2008 Dec;131(Pt 12):3222-31.Working memory performance is correlated with local brain morphology in the medial frontal and anterior cingulate cortex in fibromyalgia patients.
Mountz JM, et al. Arthritis and Rheumatism. 1995 Jul;38(7):926-38.Fibromyalgia in women. Abnormalities of regional cerebral blood flow in the thalamus and the caudate nucleus are associated with low pain threshold levels.
Schmidt-Wilcke T, et al. Pain. 2007 Nov;132 Suppl 1:S109-16. Striatal grey matter increase in patients suffering from fibromyalgia--a voxel-based morphometry study.
Starlanyl, Devin J. "Fibromyalgia and Chronic Myofascial Pain For Doctors and Other Health Care Providers."

 Fonte 

Tradução
- Google Translate
- Sandra Santos - fundadora Abrafibro




sábado, 28 de maio de 2016

FIBROMIALGIA "O corpo grita, quando a boca se cala"

Com o objetivo de conscientização da população sobre a doença é celebrado em 12 de maio, o Dia Mundial da Fibromialgia. Essa patologia já atinge 10% da população brasileira. Fatores emocionais e físicos como uma infecção, um episódio de gripe ou até um acidente de carro, podem estimular o aparecimento da doença.
A fibromialgia é considerada uma doença dos tempos modernos, sendo a segunda causa mais comum de dor musculoesquelética crônica, perdendo somente para a osteoartrite, um problema degenerativo e inflamatório das articulações. Segundo pesquisas, 80% dos casos de fibromialgia atingem mulheres acima dos 25 anos.
A fibromialgia é considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas. Os sintomas da doença podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor.
Devido a esse motivo, entrevistamos o Dr. André Marques Mansano, MD, Ph.D, FIPP, um especialista em dor, da  que nos deu algumas respostas de interesse geral sobre essa síndrome tão complexa.
MDM – O que é fibromialgia?
R – O termo fibromialgia deriva de quatro palavras de origens diferentes. *Fibro*, vem do latim, e significa tecido fibroso (relativo a ligamentos e tendões). As outras três palavras têm origem no grego. *Mio *se refere ao tecido muscular, *algos *significa dor e *ia *é um sufixo que designa condição. Em resumo, fibromialgia significa: “condição dolorosa que emana de tendões, ligamentos e músculos” embora atualmente saibamos que tais estruturas estão intactas na doença.
MDM – Quais os sintomas?
R – O principal sintoma é a dor crônica generalizada referida em músculos, tendões e ligamentos, em diferentes partes do corpo. Trata-se de uma síndrome, cujos principais sintomas, além da dor generalizada são: fadiga persistente, rigidez, sono não reparador e estresse emocional.
MDM – Como reconhecer quem tem fibromialgia?
R – O Colégio Americano de Reumatologia (ACR) definiu os dois principais critérios para o diagnóstico da síndrome fibromiálgica. O primeiro é a queixa de dor generalizada (difusa). A respeito deste critério, geralmente, quando perguntado a respeito da localização da dor, o paciente afirma que sente “dor no corpo todo”. O segundo critério é a dor provocada pela compressão digital de pelo menos 11 dos 18 pontos sensíveis (tender points) indicados na ilustração a seguir:
tender points
Em 2010, o Colégio Americano de Reumatologia publicou novos critérios para o diagnóstico, que não invalidam os critérios antigos e não se pauta na palpação de tender points. Avalia-se então a presença e a gravidade dos sintomas para determinar o diagnóstico. A alteração se deu principalmente pela inabilidade da maioria dos médicos em realizar a palpação dos pontos de forma adequada.
MDM – Como saber se tenho fibromialgia?
R – Os sintomas da fibromialgia costumam causar um grande impacto na vida dos doentes, restringindo o contato social e interferindo continuamente na rotina dessas pessoas, causando conflitos de papéis, perda de futuras oportunidades e baixa autoestima.
MDM – O que desencadeia essas dores?
R – O mecanismo da fibromialgia ainda é desconhecido, mas acredita-se que há uma disfunção do sistema modulatório da dor. O paciente sente dor mesmo que não tenha uma lesão propriamente dita.
MDM – A causa é psicológica ou é um problema físico?
R – Há uma tendência em dividir mente e corpo, embora saibamos que são “estruturas” indivisíveis. A fibromialgia não é uma dor psicológica, mesmo que o estresse e a ansiedade tipicamente piorem os sintomas. É um problema físico, das vias que são responsáveis pela percepção da dor.
MDM – Quais os tratamentos que existem?
R – É fundamental que o tratamento do paciente com fibromialgia seja multidisciplinar.
Alguns medicamentos, entre eles certos antidepressivos e anticonvulsivantes são extremamente importantes para o controle das dores.
Também obrigatórios são os exercícios físicos, os estudos nos mostram que tanto exercícios aeróbicos (ex: caminhadas, natação, etc.) como exercícios de fortalecimento (ex: musculação) são igualmente efetivos.
Não menos importante é o tratamento psicoterápico. Sabemos que esse tratamento tem o mesmo potencial de melhora das dores quando comparados aos medicamentos.
Outros tratamentos como acupuntura também são extremamente úteis.
MDM – Fibromialgia tem cura?
R – É difícil falarmos em cura em uma doença onde não temos a causa estabelecida. Mas é certo que há grandes possibilidades de controle dos sintomas de dor, desde que o paciente siga o tratamento multidisciplinar.
MDM – Exercícios melhoram? Quais?
R – Exercícios físicos são essenciais para promover um melhor condicionamento do corpo. Como já foi dito, tanto exercícios aeróbicos como os anaeróbicos são benéficos. É interessante que o paciente escolha o tipo de exercício de acordo com suas preferências aumentando as chances de uma aderência adequada ao tratamento.
MDM – A dor é real? Porque ninguém acredita?
R – A dor é inequivocamente real. É frequente amigos e familiares duvidarem das dores do paciente com fibromialgia pois não há uma lesão aparente e nenhum exame complementar é capaz e diagnosticar o problema.



Clinica da dor, paciente sendo tratado.
@istockphotos
@istockphotos

MDM – Qual médico do paciente deve se consultar?
R – Para o seu tratamento, é fundamental que haja o trabalho de uma equipe interdisciplinar, com a participação de profissionais de diferentes áreas. Médicos especialistas em dor como anestesiologistas, reumatologistas e fisiatras são os mais indicados.



Clinica da dor, paciente sendo tratado.

MDM – Ouvi dizer que tem um novo tratamento, um composto que melhora as dores contendo ácido málico, magnésio quelado, zinco quelado e coenzima q10, essa formula resolve alguma coisa?
R – Alguns pacientes apresentam melhora com esses medicamentos, mas não há nenhum estudo que comprove a eficácia.
MDM – Existe algum tratamento caseiro que resolve?
R – Não, tratamentos caseiros são completamente desaconselhados.
MDM – Tem como melhorar a alimentação de quem tem fibromialgia? Existe uma dieta especial?
R – Sim, atualmente vários estudos relacionam o potencial inflamatório de certos alimentos. Alguns pacientes se beneficiam de uma dieta com restrição ao glúten, mas não são todos.
MDM – Porque quem tem fibromialgia tem dificuldade de memória?
R – Em teoria todo paciente com dor crônica tem impacto nas suas funções cognitivas. Alterações cerebrais já foram documentas até utilizando ressonâncias nucleares magnéticas funcionais nesses pacientes. Esse é mais um motivo pelo qual a dor deve ser exaustivamente tratada.
Entrevistado :



Dr. André Marques Mansano
Dr. André Marques Mansano

Dr. André Marques Mansano, MD, Ph.D, FIPP
CREMESP 126.976
Área de Atuação em Dor – AMB
Fellow of Interventional Pain Practice – World Institute of Pain
Membro do Comitê de Educação do “World Institute of Pain”
Membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas em Dor
Fonte http://minutodemulher.com/mdmbr/fibromialgia-o-corpo-grita-quando-boca-se-cala/
 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

FIBROMIALGIA - UMA REVISÃO



  • Fibromialgia é visto em 2% -4% da população em geral, mas controvérsias envolvem
  •  à sua patogenia, tratamento, bem como a sua própria existência.
Design de estudo
  • Esta foi uma crítica e síntese da literatura médica.
Pontos chave
  • A fibromialgia é caracterizada por dor crônica generalizada, problemas do sono (incluindo o sono não reparador), esgotamento físico e dificuldades cognitivas.
  • Em 1990, o diagnóstico de fibromialgia pelo American College of Rheumatology (ACR), era necessária a existência de múltiplos pontos dolorosos e dor crônica generalizada.
  • Em 2010, a ACR revisou sua classificação diagnóstica pela exclusão de pontos sensíveis, permitindo a dor menos extensa, e mais dependência de sintomas somáticos relatados pelo paciente e dificuldades cognitivas.
  • A patogênese da fibromialgia imagina-se ser por envolverem fatores biológicos e psicossociais e a interação entre eles, mas os detalhes não são claros.
  • O diagnóstico requer a história do conjunto de sintomas como mencionado acima e a exclusão de uma doença somática que explica os sintomas através de exame médico.
  • tratamentos multimodais são recomendadas e englobam tanto não farmacológico, bem como o tratamento farmacológico destinado a sintomas individuais, incluindo a dor, fadiga, problemas do sono e os problemas de humor.

Fonkte: http://www.univadis.com/viewarticle/fibromyalgia-a-review-406698
Häuser W, Ablin J, Fitzcharles MA, Littlejohn G, Luciano JV, Usui C, Walitt B. Fibromyalgia. Nat Rev Dis Primers. 2015;1:15022. doi: 10.1038/nrdp.2015.22. PMID: 27189527


TRÊS NOVAS DROGAS PARA FIBROMIALGIA PODEM ESTAR A CAMINHO




Por Donna Gregory Burch

donnasnowday

Durante o ano seguinte, o meu diagnóstico de fibromialgia, meu reumatologista prescreveu cinco medicamentos diferentes numa tentativa de aliviar a minha dor.
Nenhum deles funcionou.
Os atuais medicamentos contra a fibromialgia que existem no mercado são notoriamente ineficazes. Lembro-me de meu reumatologista compartilhou uma estatística surpreendente, que eu também verifiquei através de minha própria pesquisa : 
As drogas para fibromialgia mais eficazes fornecem pelo menos uma redução de 50 por cento da dor, em apenas cerca de um terço dos pacientes.
Precisamos desesperadamente de melhores tratamentos, e as empresas farmacêuticas estão ansiosos para entregá-los. Duas novas drogas contra a fibromialgia estão atualmente em ensaios clínicos, e um terceiro será testada no próximo ano.
Dois destes tratamentos potenciais são primos de medicamentos já existentes no mercado, e um tem uma abordagem completamente original para a fibromialgia. Vou começar com esse primeiro.
 
IMC-1: Uma combinação de sucesso?
Os EUA Food and Drug Administration (FDA -  A ANVISA no Brasil) tem rápida rastreados IMC-1 , uma combinação de famciclovir (Famvir), um antiviral comum, com celecoxib (Celebrex)(*sobre o Celebrex https://www.diagnosia.com/pt/droga/celebrex), uma droga anti-inflamatória reumatoide, que está em teste de ensaio de Fase III no próximo ano.
Dr. William "Skip" Pridgen, descobridor da combinação, acredita que o vírus HSV1, comumente associada com herpes labial, pode ser um culpado pela fibromialgia. Ele desenvolveu esta teoria ao tratar os problemas gastrointestinais de pacientes com fibromialgia em sua crescente prática cirúrgica em Tuscaloosa, Alabama.
Pridgen notou sintomas nos pacientes que pareciam aumentar e diminuir ao longo do tempo e especulou estes alargamentos, se poderiam ser causados pela ativação de um vírus não detectado. Ele testou sua teoria, prescrevendo medicamentos antivirais comuns e notou uma ligeira melhoria entre os pacientes.
Na mesma época, ele começou a dar amostras aos pacientes com fibromialgia de Celebrex, esperando que o anti-inflamatório iria reduzir a sua dor em geral. Os pacientes que tomaram tanto o antiviral e o Celebrex começaram a relatar melhorias substanciais em seus sintomas de fibromialgia.
Em 2014, Pridgen e sua equipe de pesquisa realizou um estudo de fase II envolvendo 143 pacientes com fibromialgia em 12 clínicas americanas. Os pacientes receberam o IMC-1 ou um placebo. Após 16 semanas, 37,9 por cento dos pacientes relataram uma redução de 50% ou mais da dor. Isso é ligeiramente melhor do que Cymbalta, o mais eficaz dos três medicamentos fibromialgia aprovados pela FDA. Os efeitos colaterais foram baixos, com mais os pacientes do grupo placebo abandonaram a pesquisa devido a reações adversas, do que aqueles que tomaram IMC-1.
"Tivemos níveis de redução da dor que rivalizava ou eram comparáveis ​​a outras drogas contra a fibromialgia", disse Pridgen. "Não foi apenas que reduziram a sua dor. Em todas as medidas que observamos [incluindo fadiga, ansiedade, dores de cabeça, ATM, etc.], pareceu-nos que tivemos um impacto global. "
"Nós somos radicalmente diferente [das outras drogas fibromialgia]", Pridgen continuou. "Em vez de apenas tentar reduzir a percepção da dor, nós pensamos em descobrir o que está na raiz da causa [da fibromialgia]."
Pridgen espera ainda melhores resultados de ensaio de fase III do próximo ano, porque ele vai usar a dosagem, e está próximo de aperfeiçoar em sua prática nos últimos seis anos. Fase II usou uma dose mais baixa, menos eficaz, disse.
Fase III podem se inscrever até 1.200 pacientes em cerca de 60 locais, alguns dos quais poderiam ser internacional. Várias grandes empresas farmacêuticas já manifestaram interesse em IMC-1, e uma nova droga pode estar no mercado dentro de três anos.
 
Mirogabalin: A melhor Lyrica?
Milhões de pacientes ficaram emocionados quando Lyrica se tornou a primeira droga aprovada pelo FDA para a fibromialgia em 2007. Mas, para muitos, mas o desempenho na vida real do Lyrica não viver como em comerciais de TV na imagem perfeita da Pfizer.
Com base em pesquisa da Pfizer, apenas cerca de 1 em cada 5 pacientes com fibromialgia experimentaram pelo menos uma redução de 50% ou mais de dor. E pior ainda, Lyrica é bem conhecido entre os membros da comunidade fibromiálgica por seus efeitos colaterais preocupantes.
Eu sei que algumas pessoas cujas vidas foram alteradas por Lyrica, e eu sou grata por qualquer tratamento que ajude - mesmo que só ajude uma pequena percentagem de nós. Mas no final do dia, para a maioria de nós com fibromialgia, o uso do Lyrica não tenha vivido como na campanha publicitária.
A indústria farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo está agora testando o que poderia ser Lyrica 2.0.
Lyrica e nova droga de Daiichi, mirogabalin (aka DS-5565), ambos aliviam a dor através da ligação aos canais de cálcio do corpo. Para os leitores que gostam de explicações mais técnicas, Alyssa Dargento, diretora de relações públicas da Daiichi, explicou como Lyrica e Mirogabalin diferem: "Como Lyrica, Mirogabalin preferencialmente e seletivamente se ligam à subunidade a2δ de proteínas de canais de cálcio dependentes da voltagem, o que pode ajudar a regular a forma como o cérebro processa os sinais de dor. No entanto, estudos in vitro demonstraram que Mirogabalin tem um perfil de ligação único e longa ação duração em canais de cálcio dependentes da voltagem. "
Em termos simples, a Daiichi crê Mirogabalin funcionará melhor e com menos efeitos colaterais do que Lyrica, e está investindo milhões em ensaios clínicos para provar isso. Na verdade, parte dos esforços de investigação da Daiichi envolverá colocando Lyrica e Mirogabalin frente a frente contra outros ensaios.
"A eficácia clínica de Mirogabalin foi estudada em duas fases II, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo e estudos adaptativos controlados com comparador ativo em pacientes com dor neuropática periférica diabética (DPNP)", disse Dargento. "Estes dados fornecem prova de conceito para Mirogabalin como um medicamento potencial no tratamento para DPNP e, sugeriu que Mirogabalin pode ter utilidades em outras condições de dor crônica, incluindo fibromialgia."
Programa de pesquisa ALDAY global da Daiichi inclui três estudos de fase III, que irá comparar várias doses de Mirogabalin, Lyrica e placebo em pacientes com fibromialgia, com o objetivo principal de aliviar a dor. Haverá também um estudo de segurança aberto. ( ClinicalTrials.gov inclui informações sobre estes ensaios).
Estes são enormes estudos envolvendo cerca de 4.000 pacientes com fibromialgia em cerca de 800 centros clínicos em todo o mundo. Daiichi ainda está recrutando pacientes durante, pelo menos um dos seus estudos.
"Os resultados de primeira linha para os ensaios clínicos de fase III ALDAY serão antecipados no ano de 2017", disse Dargento. "Pretendemos compartilhar os resultados do programa de ensaios clínicos em publicações e em reuniões médicas no futuro."
(Como uma nota de rodapé a esta seção, eu li no ano passado que a Pfizer está trabalhando em uma versão lançada a ser lançada . Estendi a mão para Pfizer pelo menos duas vezes em uma tentativa de entrevistar alguém para esta história, mas ninguém respondeu aos meus pedidos.)
 
Tonmya: dormir melhor = menos dor?
Ciclobenzaprina (Flexeril/Miosan) foi a droga final, o meu reumatologista prescreveu para mim antes, essencialmente, em tratamentos farmacêuticos para a fibromialgia. Eu ainda tenho uma velha caixa dele, que eu cheguei a usar na hora de dormir, quando eu tive um dia particularmente horrível. Ele não para a dor; ele só abate-me para que eu não sinto isso.
Infelizmente, o efeito sedativo da ciclobenzaprina funciona tão bem que eu mal conseguir funcionar um dia depois de tomá-lo. Eu raramente o uso porque me deixa grogue até o meio da tarde.
Mas posso rever ciclobenzaprina quando e se a  Tonix Pharmaceuticals Holding Corp. liberar Tonmya (aka TNX-102 SL) , uma nova formulação sublingual de ciclobenzaprina HCL 2,8 mg.
Alguns especialistas acreditam que a fibromialgia, na sua essência, é realmente um distúrbio do sono, e eu tenho certeza que há mais do que alguns pacientes que concordariam. Sono restaurador pode ser difícil passar para aqueles com fibromialgia.
O objetivo da Tonmya é para melhorar o sono dos doentes com fibromialgia.
"Pensamos que a melhoria do sono levam a melhorias na dor", disse o Dr. Seth Lederman, CEO da tonix. "O sono não é apenas um sintoma. A qualidade do sono é parte do problema. Se você pode melhorar a qualidade do sono, então você pode melhorar os outros sintomas. "
Tonix terminou recentemente sua inscrição para a sua AFFIRM de Fase III de Tonmya, que envolve 500 pacientes com fibromialgia em 35 Estados Americanos em locais clínicos. O principal objetivo da AFFIRM é aliviar a dor da fibromialgia em pelo menos 30 por cento.
O julgamento dos resultados são esperados para o final de setembro. Se tudo correr bem, Tonmya poderá estar disponível para pacientes em 2018.
O Tonmya contém uma dose reduzida de ciclobenzaprina, a sonolência diurna não deve ser um problema para a maioria dos usuários. Em um estudo anterior, mais pessoas experimentaram sonolência diurna utilizando placebo do que Tonmya.
Na forma sublingual da droga também significa a absorção é muito mais rápida do que seu antecessor - apenas três minutos para Tonmya contra 45 minutos para ciclobenzaprina. (Aqueles de nós que usam ciclobenzaprina para escapar da dor sabe muito bem como é brutal esses 45 minutos de espera podem ser.)
No julgamento anterior, dormência temporárias na boca foi o efeito colateral mais comum. Cerca de 50% dos pacientes relataram dormência oral, que desapareceu dentro de 30-45 minutos, usando de Tonmya.
"Não temos a impressão de que é um efeito colateral que iria limitar o seu uso", disse Lederman.
Tonmya também está sendo estudado em pessoas com transtorno de estresse pós-traumático.
 

TD-9855 - Em espera
Em 2014, Theravance, Inc. anunciou resultados positivos de um estudo de fase II de TD-9855, um inibidor da noradrenalina e da recaptação da serotonina, em pacientes com fibromialgia. Não só alivia a dor, melhor do que placebo, mas também melhorou a fadiga - uma qualidade que é único entre as drogas contra a fibromialgia, atualmente no mercado.
Infelizmente, o uso de TD-9855 como um potencial tratamento fibro foi colocada em espera.
"Theravance Biopharma mudou a estratégia de desenvolvimento para o programa e optou por se concentrar em um alvo terapêutico diferente (neurogênica hipotensão ortostática)", disse Tim Brons, vice-presidente executivo de Vida parceiros estratégicos, a empresa que está lidando com o esforço de relações públicas da Theravance. "A empresa acredita que esta é uma oportunidade comercial mais viável para a droga e está a planejar e realizar um estudo de fase II".


Fonte:
http://nationalpainreport.com/three-new-fibromyalgia-drugs-could-be-on-the-way-8830514.html

Donna Gregory Burch foi diagnosticada com fibromialgia em 2014, após vários anos de dor inexplicável, fadiga e outros sintomas. Ela cobre notícias, tratamentos, pesquisa e dicas práticas para viver melhor com fibromialgia em seu blog, FedUpwithFatigue.com . Donna é uma premiada jornalista cujo trabalho tem aparecido on-line e em jornais e revistas em toda Virginia, Delaware e Pensilvânia. Ela vive em Delaware com seu marido e seus muitos bebês.

**Tradução: Google e Sandra Santos. 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

A PARTIR DO ÚLTIMO DIA 15, PASSAM A VALER NOVAS REGRAS PARA OS PLANOS DE SAÚDE


Publicado por Luciano Correia Bueno Brandão - 6 horas atrás

Passam a valer novas regras de atendimento por planos de saúde 






Começaram a vigorar ontem (15) as novas regras de atendimento prestado por operadoras de planos de saúde nas solicitações de procedimentos e serviços de cobertura assistencial. As medidas, definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio da Resolução Normativa 395, foram anunciadas em janeiro deste ano. A multa em casos de descumprimento das normas varia de R$ 30 mil a R$ 250 mil.
Uma das principais mudanças é a implantação, por parte das operadoras, de uma unidade de atendimento presencial, em horário comercial, durante todos os dias úteis nas capitais ou regiões de maior atuação dos planos. Ficam isentas as operadoras de pequeno porte, as exclusivamente odontológicas, as filantrópicas e as autogestões.
As empresas de grande porte também terão que oferecer atendimento telefônico 24 horas nos sete dias da semana. As de médio e pequeno porte, as exclusivamente odontológicas e as filantrópicas deverão ter canal telefônico para atendimento em horário comercial durante dias úteis.
Além disso, as operadoras, quando demandadas, deverão prestar imediatamente informações e orientações sobre o procedimento ou serviço assistencial solicitado pelo beneficiário, esclarecendo se há cobertura prevista no rol da ANS ou no contrato.
A resolução exige ainda que, sempre que houver solicitação de procedimento ou serviço, independentemente do canal pelo qual seja feita, deverá ser fornecido número de protocolo no início do atendimento ou logo que o atendente identifique tratar-se de demanda que envolva cobertura assistencial. Nos casos em que não for possível fornecer resposta imediata à solicitação, as operadoras terão prazo de até cinco dias úteis para responder diretamente aos beneficiários. Se a resposta apresentada negar a realização de procedimentos ou serviços, devem ser informados detalhadamente o motivo e o dispositivo legal que o justifique.
Nas solicitações de procedimentos de alta complexidade ou de atendimento em regime de internação eletiva, o prazo para resposta das operadoras é de até dez dias úteis. Para procedimentos de urgência e emergência, a resposta deve ser imediata.
O consumidor também poderá pedir o envio das informações por escrito em até 24 horas e requerer a reanálise da solicitação, que será avaliada pela ouvidoria da empresa. “Se a empresa dificultar ou tentar impedir essa reanálise, será configurada infração por não observância às regras sobre atendimento aos beneficiários nas solicitações de cobertura assistencial”, informou a ANS.

Arquivamento

O texto prevê ainda que as operadoras arquivem, por 90 dias, e disponibilizem, em meio impresso ou eletrônico, os dados do atendimento ao beneficiário. O beneficiário poderá requerer que as informações prestadas sejam encaminhadas por correspondência ou meio eletrônico, no prazo máximo de 24 horas. Caso solicitem, também poderão ter acesso aos registros de seus atendimentos em até 72 horas a contar da realização do pedido.
“Em caso de descumprimento das regras previstas na resolução normativa, a operadora está sujeita a multa de R$ 30 mil. Caso a infração venha a se configurar em negativa de cobertura, a operadora também estará sujeita a multa de R$ 80 mil. O valor da multa para negativa de cobertura de urgência e emergência é de R$ 250 mil”, informou a ANS.

Operadoras

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade representante de empresas de planos de saúde, informou, logo após o anúncio das novas regras, que suas associadas defendem o cumprimento integral da nova regulamentação e que ainda irá avaliar os impactos que elas trarão.
Em nota publicada em janeiro deste ano, a FenaSaúde afirmou que “o setor de saúde suplementar vem ampliando seus esforços para aumentar a qualidade na prestação de serviços”.
Fonte: Agência Brasil, por Paula Laboissière

Luciano Correia Bueno Brandão
Advogado especialista em Direito Médico e à Saúde


Fonte: http://lucianobrandao.jusbrasil.com.br/noticias/337592957/passam-a-valer-novas-regras-de-atendimento-por-planos-de-saude?utm_campaign=newsletter-daily_20160516_3375&utm_medium=email&utm_source=newsletter