Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Descoberto genes responsáveis pelo Síndrome da Fadiga Crônica

A matéria é de 2010 - porém, nada foi encontrado, ainda, que confirme ou contrarie.

Cientistas britânicos acreditam ter identificado marcadores biológicos relacionados com o Síndrome daFadiga Crónica (SFC), o que poderá levar ao desenvolvimento de exames complementares que ajudem os médicos a diagnosticar a doença, e à descoberta de novos medicamentos para o seu tratamento.
 
Os investigadores encontraram alterações da forma como alguns genes eram expressos nos glóbulos brancos de indivíduos com o SFC, e relacionaram estas modificações, com a acção do vírus Epstein-Barr que para além de causar a Mononucleose Infecciosa, poderá desenvolver a SFC. Os cientistas estudaram a expressão dos genes dos glóbulos brancos de 25 pessoas saudáveis e compararam com o mesmo número de indivíduos que sofriam de SFC, e encontraram diferenças no comportamento de 35 dos 9.522 genes analisados. Após a aplicação de testes mais específicos, os autores do estudo verificaram que 15 dos genes eram quatro vezes mais activos em pessoas com o SFC, enquanto apenas um gene era menos activo. Segundo o Dr Russell Lane, um neurologista – “Estes interessantes trabalhos demonstram que esta doença complexa (SFC) poderá vir a ser cientificamente entendida em termos moleculares, e que o resultado destas pesquisas mostra que não é um somatório de várias patologias”. A perspectiva futura de os clínicos possuírem um exame complementar que os ajude no diagnóstico é também bastante animadora para a comunidade médica, dado que actualmente muitas pessoas que sofrem de SFC demoram um ano para saberem que sofrem desta doença pouco conhecida. As pessoas que sofrem do SFC, queixam-se habitualmente de cansaço intenso, para além de falta de forças, dor de cabeça e alterações do sono.

Fonte: http://www.medicoassistente.com/descoberto-genes-responsaveis-pelo-sindrome-da-fadiga-cronica

domingo, 25 de novembro de 2012

DESCOBERTAS DE UMA SÍNDROME

DESCOBERTAS DE UMA SÍNDROME

 O QUE É SÍNDROME? Quando é possível saber que um conjunto de sintomas são provocados pela mesma causa.

 QUAL É A NOSSA DESCOBERTA? Sintomas como dores de cabeça, zumbido nos ouvidos, dores e incômodos na região cervical e ombros, dormência dos braços e mãos, tonturas, perda do equilíbrio, etc. podem estar associados a interferências no espaço livre e funcional da mandíbula.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA PARA A MEDICINA? Identificar que estes sintomas pertencem a uma síndrome permite orientar o paciente a um procedimento de cura definitiva. Atualmente as pessoas que sofrem da Síndrome de Siderman realizam consultas com clínicos, neurologistas, traumatologistas que, com a ajuda de radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas não conseguem identificar a causa da doença. Como o médico acaba ficando sem uma explicação para entender por que seu paciente sofre dessas dores, a medicina utiliza diagnósticos presuntivos de supostas doenças crônicas e sem cura (estresse, migrânea, labirintite, fibromialgia, etc.), acabam receitando a seus pacientes remédios para aliviar os sintomas e os consomem durante muitos anos. A divulgação da Síndrome de Siderman permitirá que o médico, através de uma breve entrevista clínica e um rápido exame dos músculos da cabeça, pescoço e ombros, determine se o paciente se encaixa nos parâmetros dessa síndrome.
No caso do neurologista, permite-lhe entender que muitos casos de enxaquecas podem ser curados definitivamente.
Aos médicos em geral, permite que entendam que alguns casos de pacientes que apresentam tonturas, desequilíbrio, diagnosticados com labirintite, têm cura.
Para os traumatologistas será importante entender a causa de muitos problemas de coluna cervical e sintomas de ombros, braços e mãos. Permitirá ao fisioterapeuta entender as causas das contraturas da musculatura dos ombros e coluna cervical. 

O portador da síndrome deve ser encaminhado a um odontologista que saiba tratar a Síndrome de Siderman.
Na odontologia a definição de Síndrome muda alguns conceitos, e, logo, modifica os tratamentos a serem realizados. Portanto, os odontologistas devem ser instruídos e capacitados para incorporar os novos procedimentos destinados a corrigir a causa da Síndrome.
Sugerimos que você assista os depoimentos de pacientes que, como você, foram diagnosticados como vítimas de dores crônicas.

 RETIRADO DO SITE: http://www.sindromedesiderman.com.br/sindrome-de-siderman.html-->

terça-feira, 20 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

Atente para sete sinais da depressão


Confundir a doença com tristeza e personalidade mais fechada atrapalha o tratamento

POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 10/10/2012

depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento.

"Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista.

Mulher dormindo sobre a mesa - Foto Getty Images


Dormir pouco

"A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. "Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista.

Homem com insônia - Foto Getty Images

Insônia

Além de favorecer a depressão por privar o corpo do tempo de descanso necessário para a realização de diversos processos fisiológicos, a insôniapor si só está ligada a problemas orgânicos ou psíquicos. "As duas principais causas da dificuldade de pegar no sono são produção inadequada de serotonina, substância química que permite a transmissão de informações entre os neurônios, eestresse", diz o psiquiatra Ricardo.

A psiquiatra Eutímia Brandão de Almeida Prado, do Hospital Universitário de Brasília, complementa dizendo ainda que a insônia também é um dos critérios para o diagnóstico da depressão. "As alterações neuroendócrinas que o paciente sofre geralmente afetam sua capacidade de dormir", afirma. O resultado, segundo ela, é um agravamento das alterações de humor.
Mulher preocupada - Foto Getty Images

Sofrimento antecipado

"Sofrer por antecipação pode precipitar um quadro de depressão", afirma a especialista Eutímia. Momentos de ansiedade e de estresse não são restritos a uma ou outra pessoa, mas passar por isso com frequência e cultivar pensamentos pessimistas sobre o futuro pode favorecer o desenvolvimento da doença. Pessoas com essa característica costumam ser insatisfeitas e nem sempre aproveitam plenamente ocasiões de prazer. Enquanto em alguns casos o sofrimento antecipado é decorrente da necessidade de controle sobre o que acontece, típico traço de uma personalidade insegura, em outros ele se torna paralisante, concretizando um problema.
Mulher sem fome - Foto Getty Images

Perda de apetite

Comer não é apenas uma forma de repor as energias perdidas ao longo do dia. "O hábito também está associado à sensação de prazer proporcionada pelo sabor e pela temperatura dos alimentos", afirma o psiquiatra Ricardo. Quem começa a entrar em um quadro depressivo, entretanto, deixa de sentir esse prazer, o que afeta diretamente seu apetite. De acordo com o especialista, são raros os casos em que o paciente passa a sentir mais fome já que a comida não ameniza sua insatisfação.

A psiquiatra Eutímia afirma que isso faz parte de um quatro de anedonia ou incapacidade de sentir prazer. "A perda de apetite é um traço característico, mas a pessoa em depressão não se sente motivada a fazer nada daquilo que fazia anteriormente", explica.
Homem perfeccionista - Foto Getty Images

Perfeccionismo

Querer as coisas do seu jeito e se apegar aos detalhes mais singelos pode não ser problema, mas quando se torna uma compulsão ou obsessão, pode favorecer a depressão. "Uma pessoa escrava do perfeccionismo sofre quando seu planejamento não dá certo ou não fica, no mínimo, de acordo com o esperado", afirma o psiquiatra Ricardo. Segundo ele, a constante frustração de quem estabelece metas mais altas do que pode alcançar não é saudável. "Seja criterioso com o que faz e veja o fracasso como um aprendizado, e não como um problema".

Mulher triste - Foto Getty Images

Variação de humor

"Todos os transtornos depressivos são caracterizados por variações de humor", diz a psiquiatra Eutímia. Na maior parte dos casos, o indivíduo permanece em um estado de tristeza constante, mas, no caso da depressão bipolar, há oscilações entre estados de tristeza e euforia. O diagnóstico de depressão ganha força quando as variações se tornam persistentes e duram mais de 15 dias.

Segundo ela, apenas em uma consulta com um profissional é possível definir se as alterações de humor são normais ou se tornaram uma patologia. "Todos sofremos mudanças de humor ao longo do dia, mas quando isso começa a se tornar um fator limitante, ou seja, começa a impedir a realização das tarefas rotineiras, então o quadro precisa de tratamento", afirma.

Idoso sozinho - Foto Getty Images

Solidão

"A solidão se torna um problema quando repercute no desenvolvimento social ou profissional", afirma a psiquiatra Eutímia. Segundo a especialista, algumas pessoas gostam de ficar sozinhas e conseguem tornar esse momento produtivo, o que não caracteriza problema algum. O quadro muda apenas quando você evita situações por precisar interagir ou achar que a segurança do isolamento é sempre melhor do que a insegurança que ele pode sentir no meio social. O comportamento é uma armadilha para a depressão e precisa de tratamento.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15665-atente-para-sete-sinais-da-depressao?htm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Depress%C3%A3o

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DEPRESSÃO

DEPRESSÃO



Depressão é o estado alterado das emoções e animo, no qual a pessoa se sente num estado anormal de tristeza, levando a alterações físicas, emocionais e mentais. A depressão é um distúrbio comum entre a população geral e, portanto, muito bem conhecido. De 10% a 15% da população sofre de depressão. Das pessoas acometidas por depressão a quantidade de mulheres é 2 vezes maior do que em homens. Transtorno Depressivo intenso está associado com alta mortalidade. Até 15% dos indivíduos com forte depressão morrem por suicídio. Em média 20% dos indivíduos alguma alteração da saúde (por exemplo, diabetes, infarto do miocárdio, câncer, acidente vascular cerebral) desenvolvem depressão ao longo do tempo. O tratamento da alteração da saúde é mais complexo e o prognóstico é menos favorável se houver um transtorno depressivo. A depressão atrapalha o tratamento de outras doenças, pois o organismo deprimido dificulta sua própria cura. A depressão pode começar em qualquer idade, porém, estatisticamente tem idade média de aparecimento em torno de 25 anos. Alguns episódios de depressão podem se mesclar com períodos de anos sem sintomas. Em muitos casos ocorrem episódios cada vez mais freqüente com o aumento da idade. Muito comum é a depressão pós parto, que acompanha grande número de novas mães.

  CAUSAS DA DEPRESSÃO
Entre as possíveis causas de depressão estão fatores psico-sociais, genéticos e biológicos.

  CAUSA PSICO- SOCIAL DA DEPRESSÃO 
 Os episódios depressão, muitas vezes, surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio ou desemprego. Estudos sugerem que eventos psicossociais (eventos estressores) podem desempenhar um papel mais importante na precipitação do primeiro ou segundo episódio de transtorno depressivo e têm menos importância para o início dos episódios mais tarde. Entre esses eventos, podemos encontrar também as mudanças nas condições de trabalho ou no início de um novo tipo de trabalho, doença de um ente querido, de conflitos familiares graves, as mudanças no círculo de amigos, mudança de cidade, etc. 

 FATOR GENÉTICO CAUSANDO DEPRESSÃO 
 Alguns estudos demonstram a hipótese de hereditariedade ter sua importância na causa da depressão. Filhos de pais deprimidos têm maior risco de desenvolver depressão. 

FATORES BIOQUÍMICOS CAUSANDO DEPRESSÃO
 Não é conhecida exatamente a causa biológica da depressão. Nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como neurotransmissores e hormônios. As alterações bioquímicas do cérebro que são observadas na depressão são variadas e ainda não se tem definido o papel exacto. Genericamente se observa desequilíbrio de certos neuromediadores como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina, e o sistema do ácido gama-aminobutírico.



SINTOMAS QUE ACOMPANHAM A DEPRESSÃO

A depressão tem como característica vários sintomas (o mesmo paciente não apresentará todos esses sintomas):
Síndrome do pânico;
Transtorno obsessivo compulsivo;
Anorexia nervosa;
Tristeza, com o humor muito deprimido;
Chorar muito ou não conseguir chorar;
Dificuldade de concentração nos estudos ou mesmo ao ler uma revista;
Sentimento fracasso
Alterações do apetite, diminuindo ou aumentando;
Alterações no sono, o paciente fica totalmente insone ou muito sonolento;
Perda de interesse pela vida;
Sensação de cansaço;
Pessimismo;
Não conseguir terminar algo que iniciou;
Desanimo para as atividades diárias;
Ansiedade (impaciência, inquietação) associada ao quadro depressivo;
Sensação de opressão no peito;
Sensação de desconforto no rítmo cardíaco, sem causa física comprovada pelo cardiologista;
Constipação;
Dificuldades digestivas;
Boca ressecada;
Perda da libido (perda do desejo sexual);
Cefaléia (dor de cabeça), sem motivo físico;
Pensamentos de suicídio (este é o mais perigoso, necessitando de tratamento urgente);
Raramente ocorrerão todos os sintomas juntos no mesmo paciente.




TEXTO RETIRADO DO SITE: http://www.drgilberto.com/tratam_depressao.html

domingo, 4 de novembro de 2012

Tudo sobre FIBROMIALGIA

Você acaba de receber o diagnóstico: Você tem Fibromialgia!

A primeira pergunta normalmente, é: "Mas o que é isso? O que eu tenho afinal? Tem cura? É pro resto da vida? Eu vou morrer disso?

São tantas as perguntas, que seria difícil colocar todas aqui...

Mas fique mais calmo, mais tranquilo. Felizmente a internet hoje pode nos ajudar. Ajudar a encontrar soluções, respostas, curiosidades e ensinamentos... sim ensinamentos.

Você sabia que quanto mais o paciente se educa, ou seja, conhece sobre sua doença, mais compreensível, mais facilmente compreende sobre a necessidade de seu tratamento.

Portanto, agora vou indicar um outro site, confiável como sempre deve ser, para que você leia com atenção, com vontade de aprender...
A leitura é fácil, nada com termos técnicos, simples e direto.

Vamos lá, a dor pode ser grande sim,... mas não pode ser maior que sua vontade de ter uma vida o mais próxima do normal, não é?!

Pois então... programe-se, crie uma agenda, anote as coisas importantes, e inclua a leitura para sua educação.

Aqui vai a outra dica, acesse: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibromialgia

O título da matéria é "TUDO SOBRE FIBROMIALGIA"... bom né?!

Não se desespere, eu mesma já tenho o diagnóstico há 7 anos, e temos em nosso grupo pessoas com mais de 15 anos.. Portanto, saiba que batalhamos a cada dia, a cada raiar do sol, passamos pelas crises, pelos sintomas, sobrevivemos!

Depois de ler... Você compreenderá melhor sobre o que estou falando..

Mas fique em paz, agarre-se em sua crença, não feche para o novo, trate de colocar os pré-conceitos de lado e fique com a mente muito aberta para o novo... Porque a Síndrome de Fibromialgia é coisa nova sim!

Aos poucos vamos falando sobre esse assunto.
Se quiser conversar conosco,  peça para ser adicionado(a) em nosso perfil no facebook... automaticamente você passará a fazer parte de nosso grupo "Fibromialgia Associação"... Conversar com gente que entende nossa língua, sem dúvidas, ou julgamentos é bem melhor.... Passe por lá! Você vai gostar... Interagir com outros que sabem sobre o que falamos, a vida e as dores ficam bem menores.

Até mais

Abraços,
Sandra Santos

Musicoterapia mostra eficácia tratando sintomas da fibromialgia



Pacientes submetidos à terapia musical tiveram redução de dor e depressão


POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 27/05/2011



Pesquisadores da Universidad de Granada, Espanha, provaram que musicoterapia, quando combinada a outras técnicas de relaxamento, reduz significantemente dor, depressão e ansiedade e melhora o sono entre portadores de fibromialgia.

O estudo teve 60 pacientes que sofrem de fibromialgia, escolhidos aleatoriamente na Espanha e divididos em dois grupos. Durante quatro semanas, foram aplicadas em um dos grupos uma técnica de relaxamento com imagens e musicoterapia, em uma série de sessões conduzidas por um pesquisador.

Esse grupo de pacientes recebeu um CD para ouvir em casa. Em seguida, os pesquisadores mediram uma série de variáveis associadas aos principais sintomas da fibromialgia, como a intensidade da dor, qualidade de vida, o impacto da doença na vida diária do paciente, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e bem-estar.  
Enquanto o grupo que não foi submetido à terapia não relatou mudanças na dor, o outro grupo, que passou pela musicoterapia, teve redução significativa de dor e depressão depois das quatro semanas de tratamento.

Os estudiosos acreditam que existem ferramentas - como a arte de relaxamento, com imaginação guiada e musicoterapia receptiva - que são, efetivamente, eficientes no tratamento dos sintomas dessa doença. O baixo custo, fácil implementação e o fato de que os pacientes podem se envolver em seu tratamento em casa são algumas das vantagens dessa técnica.

O próximo passo do estudo é descobrir outras variáveis fisiológicas associadas ao bem-estar gerado por essas duas técnicas e o impacto da participação dos pacientes em seu próprio tratamento. 
Musicoterapia trata diversas doenças 

"A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina", diz a especialista.

O tratamento é altamente indicado para pessoas que apresentam distúrbios de comunicação (como transtornos de fala e gagueira); de comportamento (como hiperatividade); neurológicos, lesões cerebrais e dislexias. Nem as doenças mentais, como autismo infantil, esquizofrenia e depressão, resistem a uns bons acordes.

A terapia com as notas musicais divide-se em etapas: a musico diagnóstica, em que são coletados dados relativos a historia pessoal, clínica e sonoro-musical do paciente. Em seguida, o especialista detalha seus objetivos e submete ao paciente seu plano de ação. Começa, então, a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados de CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.

"Efeitos positivos têm sido verificados logo nas 10 primeiras sessões, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", avalia Maristela Smith. 
Fonte: clique no título.

Sexo pode reduzir dor de cabeça e infarto; veja benefícios


Melhora a relação - o sexo libera endorfina e hormônios que ajudam na aproximação emocional.  Durante o orgasmo, homens liberam a molécula da monogamia, que dá a sensação agradável de estar em casa e vontade de não querer deixá-la Foto: Getty Images

Sexo também ajuda no relacionamento e vínculo do casal
Foto: Getty Images
Fazer sexo é um dos prazeres mais simples da vida, mas também faz bem para a saúde. O vídeo Lovers´ Guide, uma série de educação sexual, causou controvérsia por seu conteúdo em 1991. Mas, agora, o popular programa está de volta e sendo transmitido, pela primeira vez, pela televisão britânica. As informações são do The Sun.
Os primeiros 30 episódios trazem debate aberto sobre sexo e mostram como o sexo pode melhorar a saúde, de acordo com conhecimentos de médicos e terapeutas.
Confira abaixo alguns benefícios gerados pela prática regular de sexo e discutidos no programa.
Combate a dor de cabeça - você pode acabar com as dores de cabeça se fizer sexo regularmente. Orgasmos liberam analgésicos naturais, como a ocitocina e endorfinas, além da serotonina que alivia o estresse e combate a dor de cabeça.
Prolonga a vida - pessoas que fazem sexo duas vezes por semana têm 50% de chances de viver mais do que as que não fazem, de acordo com médicos da Universidade de Bristol. A evolução da medicina permite que até os mais velhos pratiquem o ato. Um estudo com 6 mil pessoas descobriu que 40% das pessoas entre 75 e 85 anos ainda mantinham o sexo regular.
Evita doenças do coração - fazer sexo pode diminuir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, de acordo com um estudo da universidade Queen Belfast. Uma pesquisa do New England Research Institute descobriu que a prática duas vezes por semana pode reduzir o risco de infarto em 45%. Se o sexo for feito três vezes por semana, a redução é de 50%. A produção de endorfina durante o sexo ajuda a neutralizar os hormônios de estresse no corpo.
Reduz câncer - o sexo pode combater certos tipos de câncer. Um estudo do British Journal of Urology descobriu que homens que atingem cinco ou mais orgasmos por semana quando têm 20 e poucos anos têm menos risco de câncer de próstata aos 30. Uma pesquisa na França mostrou que mulheres que praticam sexo mais de uma vez por mês têm menos chance de ter câncer de mama.
Aparência jovem - o sexo é uma ótima forma de manter a aparência jovem. Um estudo com mais de 3,5 mil homens e mulheres descobriu que aqueles que aparentavam de sete a 12 anos mais novos do que eram gostavam de fazer sexo três vezes por semana. A ação melhora a circulação e aumenta o suprimento de oxigênio na célula.
Melhora a imunidade - cientistas dos Estados Unidos descobriram que praticar sexo uma ou duas vezes por semana melhora o sistema imunológico em 30%. O sexo matinal melhora os níveis de hemoglobina, um anticorpo que combate infecções.
Reduz diabetes - o sexo pode reduzir o risco do diabetes tipo 2, por melhorar a ação da insulina, segundo um estudo da Journal of the American Medical Association. Além disso, o desempenho sexual pode indicar problemas de saúde. Disfunção erétil, por exemplo, pode ser sinal de problema no coração.
Melhora a relação - o sexo libera endorfina e hormônios que ajudam na aproximação emocional. Durante o orgasmo, homens liberam a molécula da monogamia, que dá a sensação agradável de estar em casa e vontade de não querer deixá-la.

Quebrando o ciclo da Depressão


 


Depressão, Disfarces, compreensão
Muitas pessoas pensam que a depressão é como uma tristeza intolerável, ou uma tristeza profunda que simplesmente não vai embora. No entanto, a depressão também pode ser sorrateira, disfarçada com sintomas que podem ser difíceis de identificar. Se você já teve dores inexplicáveis ​​ou dores, muitas vezes, se sentir irritado ou com raiva sem motivo, ou chorar por qualquer motivo banal - você pode estar deprimido.
Felizmente, você pode ser proativo com a depressão. Saiba como estes sintomas menos óbvios podem revelar-se, e quando você deve procurar tratamento para depressão.
Sintomas comuns da depressão
Os sintomas mais comuns de depressão incluem tristeza, desesperança, vazio ou ter perdido o interesse em coisas que antes davam prazer. Mas outros sintomas menos óbvios também pode ser sinal de depressão, incluindo:
·        Raiva, irritabilidade, impaciência. Você pode se sentir irritado e zangado com a família, amigos ou colegas de trabalho, ou reagir a coisas pequenas.
·        Os problemas do sono. Você pode ter problemas para dormir, ou você pode acordar muito cedo pela manhã. Ou você pode dormir demais e achar que é difícil de se levantar pela manhã. 
·        Ansiedade. Você pode ter sintomas como ansiedade, preocupação, agitação e tensão. Ansiedade e depressão muitas vezes ocorrem em conjunto, mesmo que eles sejam dois problemas distintos.  
·        Chorando. Crises de choro, choro por nada, ou chorando sobre as pequenas coisas que normalmente não faria;  pode ser sinais de depressão.
·        Incapacidade de se concentrar. Se você está deprimido, você pode ficar esquecido, tem dificuldade em tomar decisões, ou achar que é difícil de se concentrar.  
·        Dor. Se você tem dores que não respondem ao tratamento, incluindo dor nas articulações, dor nas costas, dor nos membros, ou dor de estômago, que podem ser sinais de depressão. Muitas pessoas com depressão vão ao seu médico, pois estes tipos de sintomas físicos, e nem sequer percebem que estão deprimidas.  
·        Abuso de substâncias. Tendo um problema com drogas ou álcool, pode esconder um problema subjacente com depressão. Abuso de drogas e depressão muitas vezes andam de mãos dadas.
·        Alterações do apetite. Você pode não ter vontade de comer, ou você pode comer demais, em um esforço para se sentir melhor.
·        Isolamento. Você pode sentir vontade de ficar longe de amigos e familiares - bem quando você precisa de seu apoio a mais.

Sintomas da Depressão: Homens e mulheres podem diferir
Nem todo mundo tem os mesmos sinais e sintomas de depressão. Na verdade, homens e mulheres podem sofrer de depressão de forma diferente. As mulheres mais frequentemente descrevem sentir-se tristes, culpadas, ou sem valor quando estão deprimidas.
Os homens são mais propensos a se sentir cansado, irritado, frustrado, muitas vezes têm mais problemas de sono. Um homem pode se sentir menos interesse por passatempos, atividades e até mesmo sexo. Ele pode se concentrar excessivamente no trabalho, a fim de evitar falar com amigos e familiares sobre como ele se sente. Os homens também podem ser mais propensos a se comportar de forma imprudente e usar drogas ou álcool para lidar com a depressão. Alguns homens com depressão podem se tornar abusivo. Suicídio é uma tentativa mais comum entre as mulheres do que com os homens. Mas os homens são mais propensos a ter sucesso na tentativa - quase quatro vezes mais homens morrem de suicídio do que as mulheres.
Muitos homens não reconhecem os sentimentos ou sintomas de depressão. Eles não querem admitir que algo pode estar errado ou falar sobre seus sentimentos. Mas os homens e as mulheres podem se sentir melhores com o tratamento.
Compreensão dos Disfarces da Depressão

Sintomas da Depressão: Quando procurar tratamento
Pode ser difícil de admitir para si mesmo que você pode estar deprimida, muito menos pedir ajuda. Aqui estão dois bons motivos porque você deve considerar o tratamento da depressão:
·        Efeitos do tratamento. Mesmo pessoas com depressão grave podem encontrar alívio, e você também pode.
·        O tratamento precoce é melhor. Tal como acontece com muitos outros problemas de saúde, recebendo tratamento logo no início pode aliviar os sintomas mais rapidamente. Se você esperar para obter ajuda, a depressão pode se tornar mais grave e mais difícil de tratar.
Falar com alguém. Há muitas pessoas dispostas a ajudá-lo a superar a depressão, mas o primeiro passo que você tem que tomar por conta própria é deixar que alguém saiba como você está sentindo. Você pode começar falando com um amigo ou membro da família. Peça-lhes apoio na procura de tratamento da depressão. Quanto mais cedo você começar o tratamento, mais cedo você vai começar a se sentir melhor. Não hesite - contate o seu médico ou um profissional de saúde médico se:
·        Você acha que pode estar deprimido
·        Você percebe os sintomas de depressão, como tristeza, desesperança, ou vazio, ou se você tiver sintomas menos óbvios, tais como dificuldade em dormir ou dores e queixas vagas
·        Sintomas de depressão dificultam o funcionamento do corpo e da mente
Se você tem pensamentos sobre a morte ou cometer suicídio, procure ajuda médica imediata. Você pode se sentir desesperada agora, mas o tratamento vai dar-lhe esperança - e ajudá-lo a ver que a vida vale a pena viver.
Tratamento da depressão: Dê-lhe tempo para trabalhar
Certos medicamentos e condições médicas, como problemas de tireoide podem causar sintomas de depressão, que o seu médico pode querer tratar a parte. Se o seu médico pensa que você pode estar deprimida, ele ou ela pode encaminhá-lo para um psiquiatra.
Tratamento da depressão envolve antidepressivos, psicoterapia, ou ambos. Pessoas com depressão leve a moderada podem se beneficiar da terapia sozinhos. Pessoas com depressão mais grave costuma funcionar melhor com medicação e terapia. Note-se que uma vez que você inicie o tratamento, você poderá notar melhoras nos sintomas, como sono ou apetite antes de começar a se sentir menos deprimido.
Antidepressivos. Trabalho, afetando substâncias químicas do cérebro chamadas de neurotransmissores que regulam o humor. Antidepressivos efetivamente tratam a depressão na maioria das pessoas que os usam. No entanto, eles podem levar de quatro a seis semanas para notar um efeito, por isso é importante ser paciente. Antidepressivos também podem ter efeitos colaterais, incluindo ganho de peso e problemas sexuais. Por isso pode levar algum tempo para encontrar o remédio certo que funciona melhor para você com menos efeitos colaterais.
Psicoterapia trata depressão, ajudando você:
·        Aprender novas formas, mais positivas de pensar
·        Mudança de hábitos ou comportamentos que podem tornar seu pior depressão
·        Trabalhar com problemas de relacionamento em casa ou no trabalho
·        Ajudar você a ver as coisas de uma forma mais realista e enfrentar seus medos
·        Ajudá-lo a se sentir esperançoso, positivo, e mais no controle de sua vida
Pode levar tempo para quebrar velhos padrões de pensamento e comportamento.
Tratamento da depressão: Como ajudar a si mesmo
Além da ajuda e apoio que você recebe do seu terapeuta e / ou médico, há algumas coisas que você pode fazer por si mesmo que o ajudarão a se sentir melhor:
·        Mantenha-se fisicamente ativo. Exercício ajuda a impulsionar o seu humor, a pesquisa mostrou que também pode ajudar a aliviar a depressão.
·        Obter um sono de qualidade. Sono nos ajuda a curar de muitos problemas de saúde, incluindo a depressão. Recebendo a quantidade certa de sono, mas não muito, ajuda você a ter mais energia. Tente ir dormir e acordar na mesma hora todos os dias. Faça o seu quarto um lugar confortável para dormir e apenas sexo - banir TV e usar cortinas para impedir a entrada de luz exterior.
·        Fique ligado. Passar tempo com os amigos ou a família que o apoiem vai fazer você se sentir melhor - mesmo se você não se sentir vontade, insista. Pode ajudar a escolher discretas maneiras de se conectar. Vá assistir a um filme alegre, se encontrar para um café com algumas pessoas, ou fazer uma caminhada em um parque próximo. O contato que você recebe dos outros, junto com o tratamento da depressão, pode ajudar a trazê-lo para fora da escuridão e de volta à luz.

FONTES:
Instituto Nacional de Saúde Mental: "Depressão".
M. Trivedi. Companion Atenção Primária à Revista de Psiquiatria Clínica, 20054, vol. 6, suppl. 1.
Ansiedade Association of America: "Ansiedade e Depressão".
Instituto Nacional de Saúde Mental: "Quais são as doenças muitas vezes co-existir com a depressão?
Instituto Nacional de Saúde Mental: "Homens e depressão."
Instituto Nacional de Saúde Mental: "As estatísticas de suicídio e prevenção."
Emedicinehealth.com: "Depressão".
American Psychological Association: "Depressão e como a psicoterapia e outros tratamentos podem ajudar pessoas a recuperar".
Ansiedade Association of America: "sobreposição de sintomas de GAD e depressão".
Depressão e suporte Bipolar aliança: "Sinais e sintomas de transtornos de humor."
Avaliado por Louise Chang, MD em 29 de maio de 2012
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sábado, 3 de novembro de 2012

Superar o passado: torne-se mais do que aquilo que você era


Posted: 17 Sep 2012 07:23 AM PDT
Você não pode fugir do seu passado, por isso, inspire-se nele. O nosso passado inevitavelmente comporta coisas boas e outras menos boas. No entanto, se na nossa história de vida alguns acontecimentos deixaram marcas profundas que nos atrapalham e nos inundam recorrentemente com memórias de acontecimentos que consideramos traumáticas, isso pode ser penoso. Pode levar-nos a construir uma imagem de nós mesmos fortemente influenciada negativamente, e com isso vivermos à sombra do passado, preso a ele, reduzido a ele. Para aqueles que viveram acontecimentos dolorosos, erguer-se acima disso é um desafio de vida. Vejamos um exemplo que traduz uma grande riqueza de entendimento e igualmente de eficácia terapêutica, expressa no documentário de 2007, intitulado War Dance,  em que uma criança Ugandeza de 14 anos de nome Dominic, declara:
“No meu coração, eu sou mais do que um filho da guerra. Eu sou talentoso. Eu sou um músico. Eu sou Acholi. Eu sou o futuro da nossa tribo.”
Perante acontecimentos de grande impacto negativo na vida de muitas pessoas, certamente uma frase ecoa nas suas cabeças:
“Até que ponto posso escapar de um passado doloroso?” Será um passado indesejado sempre parte de quem sou ou posso deixá-lo completamente para trás?
A questão da identidade pode ser abordada em vários níveis, incluindo o psicológico, biológico, filosófico e comportamental. Do ponto de vista psicológico, sabemos que não é possível apagar o nosso passado, porque a qualquer momento nós podemos representar a soma de tudo o que temos vivido e tudo o que temos sido. Nós experimentamos o presente com todos os conhecimentos, habilidades, valores, crenças e emoções que adquirimos ao longo das nossas vidas. E, momento a momento vamos associando a riqueza das experiências de vida que constituem o passado. Se a nossa identidade fosse uma simples progressão linear, uma pessoa poderia facilmente superar um passado doloroso, e viver bem. No entanto, as nossas memórias por vezes ganham vontade própria e, uma pessoa traz o passado de volta para o presente, vivenciando o seu impacto. As consequências desse impacto podem depender de duas perspetivas diferentes:
  1. Relembrando que algo aconteceu: “A pessoa que eu era anteriormente.” Neste caso a pessoa distancia-se do seu passado e não se confunde com ele, o que pode vir a ser positivo.
  2. Julgando do ponto de vista atual: “Eu sou o meu passado.” Neste caso a pessoa reduz aquilo que é ao seu passado, funde-se a ele condicionando negativamente o seu presente e o seu futuro.

superar passado

DEVE O PASSADO FAZER SEMPRE PARTE DO QUE UMA PESSOA É?

A visão que você tem de si mesmo evolui ao longo da sua vida, e as pessoas diferem na medida em que refletem sobre quem elas entendem ser. A busca de quem somos pode intensificar-se durante tempos de mudança. Algumas pesquisas sugerem que as pessoas que estão mais ativamente explorando a sua identidade, são mais sensíveis a alterações efetuadas pela passagem do tempo. Comparando o que somos agora, com quem nós éramos, ajuda-nos a manter uma sensação de continuidade em face à constante mudança dentro e fora de nós. Assim como pode ser doloroso lembrar o sofrimento, o arrependimento ou a decepção que eram parte do que fomos um dia, também pode ser difícil de suportar a perda irreversível das coisas boas.
Mas, a adversidade da vida no passado ou a perda de alegria que pontualmente vamos relembrando, não são necessariamente causas inevitáveis ​​de saúde psicológica débil. Tentativas de negar, apagar ou escapar das falhas do passado levam-nos a reconhecer que toda a experiência contribui para aquilo que nos tornamos. A forma como processamos o bom e o mau, e a forma como nos percebemos (positivamente ou negativamente), é importante na manutenção do bem-estar. Sobreviver à desgraça ou a maus-tratos, aprender com os erros, e incorporar o bem que já tivemos, são oportunidades para crescer para além do nosso passado, mantendo o fio condutor que constitui o indivíduo único que somos. Em psicologia, este processo chama-se de Crescimento Pós-traumático. Ao conseguirmos fazer o exercício mental de percebermos que nós não somos apenas aquilo que nos aconteceu no passado, que nós não somos os nossos traumas, erros, mágoas, angústias, tornamo-nos mais do que a soma dos nossos acontecimentos passados. Por exemplo, não somos mais a vítima de bullying na infância, não somos mais a criança molestada. Nós somos mais do que a pessoa que éramos no passado, ainda que essas experiências continuem a ser parte de quem nós somos.
Dica: Mais importante do que escapar ao nosso passado, é poder tornarmo-nos mais experientes e mais enriquecidos por causa disso.
As memórias do nosso passado podem despertar uma mistura de emoções. As lembranças são muitas das vezes acompanhadas por sentimentos de nostalgia, um sentimento agridoce da alegria de reviver o passado, apesar da dor da perda. As pessoas que mais facilmente sentem nostalgia do seu passado têm um maior apreço pela forma como as experiências se foram entrelaçando no seu desenvolvimento pessoal. Tal reflexão, permite que uma pessoa encontre significado construtivo em aspectos indesejáveis ​​do passado e, facilita a resignificação das experiências difíceis, descobrindo algo de valor num processo de reavaliação positiva. Falei mais aprofundadamente deste assunto no artigo: Curar o passado, resignifique os acontecimentos traumáticos numa história capacitadora
A reter: Refletir na comparação entre passado e presente fortalece o controle de uma pessoa sobre a sua identidade própria, não permitindo que ela se defina meramente por aquilo que lhe aconteceu.

SOMOS MAIS DO QUE AQUILO QUE FOMOS

Ao não deixarmos que a nossa identidade seja definido pelos outros, mas reconhecendo como os outros ajudaram a moldar o que somos é uma forma de integrar os aspectos do passado, sem deixar que ultrapassem o presente. Ganhar consciência sobre o impacto que outras pessoas tiveram em nós, permite que também fiquemos cientes do papel que desempenhamos e continuamos a desempenhar na vida dos outros. Por exemplo, um pai ao reconhecer o impacto de como foi criado, pode fazer escolhas sábias na parentalidade dos seus próprios filhos. A capacidade que cada pessoa tem para analisar o seu passado e com isso conseguir perspetivar uma motivação construtiva e de maia valia face ao futuro, permite impulsionar a superação de um passado conturbado.
A conexão com os outros ajuda a manter-nos ligados no presente, procurando estabilidade e um entendimento de que algumas coisas permanecem, apesar da passagem do tempo e da perda de pessoas, coisas, status ou juventude. Um sentimento de pertença e de perspetiva de futuro pode restaurar um senso de significado, valor e propósito, se uma pessoa quer escapar de um passado doloroso ou tem desejos de resgatar a sua felicidade. Dar suporte  a outras pessoas que estejam a passar por momentos difíceis, pode funcionar como um “amaciador” do passado, e fazer passar a mensagem de que nós tornamo-nos em mais do que aquilo que fomos.
Ao participar de seu grupo de dança na escola, Dominic veio a entender, que apesar de tudo, ele nunca tinha sido vítima de uma guerra, mas que ele é mais do que um filho da guerra. A construção de uma identidade maior do que o seu passado permitiu-lhe encarar o futuro com confiança e esperança.